Dia 6 de junho - Visita Cultural das professoras Evanina Coelho e Irene Batista
Chegadas no dia 5 de junho, já a noite ia avançada, as duas professoras que acompanham o grupo ao longo da segunda semana aproveitam para fazer uma visita de reconhecimento pela cidade que as acolhe.
Trata-se de uma visita cultural, aproveitando o facto de os museus e espaços culturais serem gratuitos ao domingo por toda a Espanha.
Começamos pelo Museu de Málaga, situado no centro histórico, onde é possível chegar-se facilmente, tendo como ponto de referência a única torre da catedral, ou partindo da alameda principal, mesmo junto ao porto.
Nota-se que edifício é antigo, mas que foi magnificamente restaurado, misturando o moderno e o antigo. Inaugurado em 1973, juntou o Museo Provincial de Bellas Artes (de 1913) e o Museo Arqueológico Provincial (de 1947). Reabriu ao público em 2016. É o quinto maior museu de Espanha e é muito interessante para quem gosta de saber sobre a evolução histórica da cidade de Málaga e região da Andaluzia, desde a pré-história, reunindo vários objetos das diferentes épocas.
O teatro romano de Málaga está localizado no sopé da colina de Alcazaba (fortificação). Foi descoberto em 1951, após ter estado soterrado durante séculos. A sua construção data do século I e foi usado até ao século III. Mas tarde, os árabes utilizaram elementos da sua construção, como capitéis e fuste de colunas, para melhorar a Alcazaba, como suporte para os arcos em ferradura das portas que albergam o edifício. As do teatro dimensões são 31 metros de raio, 16 metros de altura e uma orquestra de 15 metros. Está, neste momento, em recuperação e é um local que merece a visita, convidando mesmo a que nos sentemos nos degraus a desfrutar do bom tempo e de um momento de pausa nas longas caminhadas que fazemos todos os dias.
As visitas culturais são uma forma de nos tornarmos mais ricos, de desfrutarmos de momentos de aprendizagem, mas também de relaxarmos da vida quotidiana extenuante que temos vivenciado em tempos de pandemia. E podermos entrar de novo em lugares como estes devolve-nos as sensações de liberdade e de viagem "interior" que nos levam de volta ao mundo da descoberta, despertam os nossos sentidos, alegram a nossa alma.
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