Dia 3 de junho – Visita à Residência do “Instituto La Rosaleda”

     

    Mais um dia que começa “temprano”, como dizem os “nuestros hermanos” e nós estamos cada vez mais inculturadas.

    Logo pela manhã, para não perder tempo, dirigimo-nos à paragem do autocarro, sempre por ruas diferentes e muito peculiares, mas que vão dar ao nosso destino. Valha-nos o sentido de orientação da professora Margarida Reis e do astro rei, mas também da única torre da catedral e do farol, sempre a guiar-nos.

    Apanhamos o autocarro 17. Estamos a ficar “experts” na utilização dos transportes públicos, embora sejamos apologistas das caminhadas, de alguns quilómetros (só hoje foram 12) que nos permitem conhecer melhor a cidade que nos acolhe por estes dias. Dirigimo-nos ao lado este da cidade, onde se encontra a Residência do “Instituto La Rosaleda”, mais uma para estudantes do ensino Profissional. Fomos recebidas pelo diretor, que nos deu as boas-vindas, trocou muitas, e boas, impressões sobre Portugal, para além de nos esclarecer sobre o facto de aqui em Espanha o ensino universitário público ser totalmente gratuito, desde que os alunos façam o percurso sem deixar cadeiras em atraso.







    Depois de uma breve reunião, passamos à visita guiada e encontramos os nossos alunos que fazem a sua formação nesta instituição. Desde os quartos, aos lugares do uso comum, como a cantina, as salas de estudo, a biblioteca, a sala de televisão, ao espaço exterior, ode os residentes podem realizar atividades desportivas, como "paddle" e basquetebol.

Biblioteca

Sala de estudo

Refeitório
  
                                      
Espaço exterior da residência.


    Regressadas ao centro da cidade, e depois do almoço, estivemos com algumas das nossas meninas, com quem trocamos impressões e até fizemos um lanchinho, e demos um passeio pela zona do obairro do Sho. Outrora um bairro decadente, foi totalmente transformado e renovado por artistas de rua. Alguns edifícios e fachadas estão hoje completamente cobertos de arte de rua, tendo a maior pintura a altura de alguns andares! A área também é chamada de distrito artístico. Foi nesta zona que fizemos o teste PCR para podermos viajar no final da nossa jornada. Parece que nos tiraram mais um pedacinho do pouco cérebro que já tínhamos!!!!


    Como o sol ainda ia alto, apesar de o São Pedro nos ter brindado com umas gotinhas, pela manhã, metemo-nos pelas ruelas (e calçadas), da nossa querida Málaga. Como quem gosta de um lugar volta sempre lá, (re)passamos pelas “Bodegas” e pela “Alcazaba”. Esta parte da cidade é mesmo muito apelativa. Há uma esplanada em cada ruela, em cada esquina, em cada canto, por mais recôndito e bizarro que pareça.
    Há também por aqui muita gente, sobretudo depois do trabalho, caminhando descontraidamente, com o cão pela trela ou simplesmente para relaxar, mas sem se descuidar. E porque começa hoje um festival de cinema ao ar livre, parece haver ainda mais gente nos locais onde se realiza o evento.


Calle Larios










    E para terminar em beleza o nosso dia e porque aqui se “cena” depois das 22 horas, fomos ao porto velho jantar, umas "tapas" deliciosas, acompanhadas de sangria, apreciando o pôr do sol e a o surgimento da iluminação noturna dos locais mais emblemáticos da cidade, refletindo-se nas águas do Mediterrânio, proporcionando-nos uma vista feérica, que nos transporta para um mundo onírico, e que parece irreal.







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