Dia 2 de junho – Visita ao “Instituto La Rosaleda”

 

Começamos mais um dia de visitas. Estava uma manhã soalheira e convidativa a uma caminhada até à paragem do autocarro que nos levaria ao nosso local de visita, acompanhadas pela Magdalena, uma das colaboradoras da Tribeka, sempre de sorriso no olhar e conversa agradável.

Desta vez não levávamos alunos, já que todos eles se tinham integrado nos seus locais de trabalho.

O “Instituto La Rosaleda” é um dos maiores centros de formação profissional da Espanha e integra alunos de várias faixas etárias, desde os 16 aos maiores de 60 anos, de diversas áreas de formação.




Fomos recebidos pelo coordenador dos projetos Erasmus na escola, por uma colaboradora voluntária húngara. Na reunião inicial, partilhamos experiências/ informações acerca do ensino profissional nos nossos países. Descobrimos alguns aspetos curiosos, como o facto de a escolaridade obrigatória aqui ser até aos 16 anos, que as escolas profissionais, bem como as ofertas formativas têm grande impacto na sociedade que profissionais capacitados por instituições de renome como esta. Outro aspeto curioso é que, apesar da pandemia, grande parte dos alunos já não está na escola, por se encontrar a estagiar, terminando todas as tarefas a 30 de junho. Apenas estão os alunos que recuperam aprendizagens, alguns da educação especial e os professores. Em julho entram de férias.




A escola vai fazer 75 anos este ano e é frequentada por cerca de dois mil alunos, tem também uma residência, que será visitada no dia 3 de junho. De facto, o campus estende-se por uma vasta área e tem polos de carpintaria, construção civil, eletricidade, canalização, mesa e bar, automação, entre outros.

Passamos, então à visita guiada com enfoque no setor da automação, composta por vários setores, da comunicação e línguas, a horta biológica comunitária, mantida por professores e alunos. Fomos à casa sustentável que serve de base às provas práticas em que os alunos dos vários cursos aplicam os seus conhecimentos. A casa é montada e desmontada todos os anos.





Após uma pausa para o café e mais uns “bons dedos de conversa” e partilha de experiências sobre projetos Erasmus, voluntariado Erasmus, porque somos participantes de várias nacionalidades, continuou a visita.

Ainda antes do almoço, passamos no museu Picasso, onde com o nosso cartão de professoras, tivemos direito a entrada grátis. De facto, é um espaço muito aprazível, bem como a zona das “Bodegas El Pimpi”, propriedade do ator espanhol Antonio Banderas. Que maravilha de lugar! Merece ser visitado.



Caves " El Pimpi"





Museu Picasso

    As ruas desta parte da cidade malaguesa são peculiares. Para além de serem estreitas, são também muito bonitas e as casas, embora antigas estão muito bem conservadas. Curioso, há imensas floreiras nas varandas e janelas e marcas da hispanidade e desta região da Andalizia, não os estendais tipicamente portugueses.





Da parte da tarde, visitamos os nossos alunos que se encontram em teletrabalho na sede da entidade de acolhimento “TribeKa”. Fomos recebidas com sorrisos e algumas manifestações de surpresa. Foi com enorme agrado que presenciamos a disponibilidade e interajuda destes jovens que estão a trabalhar para diferentes instituições. A certa altura um jovem dizia a uma colega: “Não te preocupes, amanhã trabalhas no meu computador”; outro disse: “tenho o programa que necessitas para fazeres o teu trabalho, ou se quiseres instalo o programa no teu computador.”



A nossa reflexão do dia de hoje termina com a agradável prova que os nossos jovens são pessoas bem formadas e que estão a causar impacto positivo nas pessoas com quem se cruzam.

Esperamos que assim o façam pela vida fora e que esta experiência seja um marco positivo na sua vida.







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