Dia 1 de junho – Visita a uma entidade acolhedora “Residência Andaluzia”
Pelas 9 da manhã deparamo-nos com alguns dos nossos jovens estudantes no “Meet Point” habitual, ou seja, o lugar que marcamos como o ponto de encontro - a calle Larios - para uma breve partilha de experiências já vivenciadas por quem já se deslocava para o local de trabalho e para quem ia conhecer os seus monitores, as instituições. Depois, cada um seguiu o seu caminho, com os colegas ou com os monitores. A acompanhar cada grupo estava uma representante da Tribeka – a organização Erasmus parceira em Espanha. É com agrado que constatamos a dedicação, simpatia e profissionalismo com que estas encaram as suas funções, levando os grupos aos locais de formação, mostrando sempre disponibilidade, boa disposição e um acompanhamento permanente.
Nós
dirigimo-nos com duas jovens à “Residência Andaluzia”, uma instituição que ocupa
vários hectares, composta por uma escola profissional de Ensino Médio (Instituto)
e oito residências para os estudantes que se deslocam de toda a comunidade
autónoma da Andaluzia, para a cidade a fim de estudarem e ali ficam alojados.
Cada residência tem o nome das diferentes cidades da região e alberga desde os
mais jovens aos alunos do 12º ano. O mais curioso para nós foi constatar a
diferença entre esta realidade e a do nosso país, já que o que conhecemos por
residência é sobretudo para os estudantes universitários ou para colégios
internos.
Depois
das apresentações dos responsáveis ao grupo – diretor, subdiretora e monitores,
explicaram-nos o funcionamento da instituição, estabeleceram o plano de trabalho
com as nossas alunas, os horários, esclareceram dúvidas e fizeram uma pequena
sessão de trabalho para as professoras acompanhantes. Houve ainda alugar a um
momento de perguntas e respostas que foi muito produtivo.
Como
por aqui se almoça muito mais tarde, ainda fizemos uma visita guiada ao “campus
residencial” e entramos numa das residências. A adaptação à nova realidade que
vivemos em virtude da Covid-19, obriga a que sejam feitas constantes
adaptações, como a redução de alunos por quarto, a distribuição das atividades
pós-escolares, a inclusão de salas de isolamento, entre outras. Cada bloco residencial
tem dois tutores que fazem turnos durante a tarde e noite, já que as aulas
decorem das 8h às 14h 30m.
Foi
uma experiência muito rica, em que estivemos sempre acompanhadas da subdiretora
que fez questão de explicar ao pormenor determinados aspetos.
Quando
regressávamos, vimos os sorrisos nos olhos das nossas alunas, que pareciam
satisfeitas com as tarefas que lhes tinham sido atribuídas.
Como estamos já inculturadas neste país de acolhimento, eram cerca das três da tarde quando pudemos finalmente dar alimento ao nosso corpo e descanso aos nossos pés.
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